Francisco Torres nasceu em 22 de janeiro de 1929 em Nova Resende. Aos 8 anos mudou-se com os pais, João Ourives Torres e Antônia Cândida do Paraíso, para o então distrito de Bom Jesus da Penha, onde estudou os primeiros anos escolares. Aos 18 anos precisou mudar-se para Guaxupé para prestar o serviço militar, e nesta época tocava clarineta em um conjunto musical de Jacuí.

Após terminar o serviço militar, Francisco, também conhecido como Franquinho, voltou a morar em Bom Jesus da Penha trabalhando como motorista de caminhão e sapateiro. Neste trabalho era muito requisitado para fabricar as botinas usadas pelos fazendeiros.

Em 1953, aos 23 anos de idade, Franquinho casou-se com Iolanda Tame, que tinha 16 anos, filha de Nicolau Abrão Tame e Maria José de Jesus. O casal foi morar em uma bela casa na rua Cel. Antônio Domingos Ribeiro, em frente onde atualmente mora Lia Tame, sobrinha do casal. Meses depois, Franquinho construiu uma casa própria, mas estando próxima a chegada do primeiro filho, o casal mudou-se para a “casona” onde hoje é a biblioteca Prof. Donizete André Gomes. Nesta época, Franquinho trabalhava também como fotógrafo e montou um laboratório de revelação de fotografias na própria casa.

O primeiro filho, João Nicolau Torres, nasceu em novembro de 1955, quando Franquinho resolveu aproveitar a popularização dos aparelhos de rádio e fez um curso técnico de eletrônica. O curso foi feito por correspondência e, após a conclusão, Franquinho começou a exercer a nova profissão, consertando e até fabricando aparelhos de rádio.

Com o nascimento da segunda filha, Maria Antônia, um ano e dois meses após a chegada de João Nicolau, o casal se mudou com as crianças para Jacuí, onde Franquinho montou uma oficina de rádio em casa.

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